José Saramago. 2010. de José Santos |
E aqui fica mais um:
A palavra "soma" aparece apenas duas vezes no livro. Em que contexto é que esta palavra é usada? As vossas participações devem indicar também os números de página e os capítulos e serem publicadas como resposta a esta postagem.
Toca a concorrer, há prémio para o primeiro a acertar!
17 comentários:
Momentos em que aparece a palavra soma:
1º "...nem os senhores
imaginam a soma de trabalho que está neste convento. " página 254 - Memorial do Convento, editorial Caminho, 43ª edição, linha 25 - Há uma referência ao trabalho conjunto de várias pessoas na construção do convento.
2º - "...é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele
monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai
ser um atraso, até canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra,..." página 297, linha 27
A palavra "soma" aparece apenas duas vezes no livro e é usada com o sentido de quantidade.A palavra aparece nomeadamente em:
• “Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está neste convento.”- Saramago, José. Memorial do Convento.41ºedição. Lisboa: editorial Caminho. Pág. 254, capitulo 19.
• “(…) é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai ser um atraso, até canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra (…)”- Saramago, José. Memorial do Convento.41ºedição. Lisboa: editorial Caminho. Pág. 297, capitulo 21.
Ana Ramos, 12ºC nº1
A palavra "soma" aparece apenas duas vezes no livro e é usada com o sentido de quantidade.A palavra aparece nomeadamente em:
• “Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está neste convento.”- Saramago, José. Memorial do Convento.41ºedição. Lisboa: editorial Caminho. Pág. 254, capitulo 19.
• “(…) é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai ser um atraso, até canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra (…)”- Saramago, José. Memorial do Convento.41ºedição. Lisboa: editorial Caminho. Pág. 297, capitulo 21.
Ana Ramos, 12ºC nº1
« A noite estava quente . Se algumas fogueiras ardiam , era apenas para a companhia dos homens . Os bois ruminavam , deixando coar o fio de baba que devolviam à terra os sucos da terra , aquela aonde tudo volta , até as pedras com tanto trabalho alçadas , os homens que as erguem , as alçadas que as suportam , os calços que as amparam , nem os senhores imaginam a soma de trabalhos que está neste convento »
«sete-sóis ainda não respondeu ao rei , vai adiando sempre , acanha-se se pedir a alguém que lhe escreva a missiva , mas , se um dia vence a vergonha , assim é que notará , Meu querido rei , cá recebi a sua carta e nela vi tudo o que tinha para me dizer , o trabalho aqui não tem faltado , só paramos quando chove tanto que até os patos diriam basta , ou quando se atrasou a pedra no caminho , ou quando os tijolos saíram de má qualidade e ficamos à espera que venham outros ,agora anda tudo aqui em grande confusão com a ideia de alargar o convento , é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer , tiveram de largar a obra da igreja e do palácio , vai ser um atraso canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra , eu umas vezes com os bois , outras vezes com o carro de mão , tive foi pena dos limoeiros e dos pessegueiros que foram arrancados , ...»
Beatriz Moreira 12ºC
"Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da
terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as
erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores
imaginam a soma de trabalho que está neste convento."
pag. 254
"quando os tijolos saíram de má qualidade e
ficamos à espera que venham outros, agora anda tudo aqui em grande confusão com a tal
ideia de alargar o convento, é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele
monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai
ser um atraso, até canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra, e(...)" pag.297
A palavra “soma” aparece apenas 2 vezes ao longo do livro, no entanto, palavras da sua família de palavras também estão presentes ao longo da obra.
No capítulo VIII, Blimunda começa por contar a Baltasar que, em jejum, consegue ver o interior das pessoas e, então, nos dias seguintes vai prová-lo. A palavra “somando” surge neste capítulo (pags. 112/113*) na descrição dos meios de transporte (liteiras e coches) utilizados por D. Nuno da Cunha e pelo enviado do papa, sendo utilizada com o objetivo de realçar a quantidade de “caprichos”, adquirindo o valor de junção. ( “a ver chegar o cardeal D. Nuno da Cunha que vai receber o chapéu das mãos de el-rei, acompanha-o o enviado do papa numa liteira toda forrada de veludo carmesim com passaranes de ouro (… )e à frente da liteira doze lacaios, que somando a isto tudo os cocheiros e liteireiros é uma multidão para servir um cardeal só …”)
No capítulo XVIII, é feita uma enumeração dos bens do Império de D. João V, aparecendo a palavra “somado” e a palavra “somas” na pág. 308. (“as cascas de limão cristalizadas, os frutos, e dos lugares que hão-de vir a ser Brasil o açúcar, o tabaco(…) claro está que este todo não é o rendimento da coroa, rica sim, mas não tanto, porém, tudo somado, de dentro e de fora, entram nas burras de el-rei para cima de dezasseis milhões de cruzados, (...) Medita D. João V no que fará a tão grandes somas de dinheiro…”). A primeira palavra é utilizada com o sentido de “adicionado”, já a segunda realça a elevada quantia de dinheiro.
No capítulo XIX, durante a descrição do trabalho de construção do convento aparece a palavra “soma”(pág. 335*), novamente com o significado de grande quantidade. (“…Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está neste convento…”)
No capítulo XXI, na pág. 393*, aparece pela segunda vez a palavra “soma”e também com o significado de grande quantidade. (“Meu querido rei, cá recebi a sua carta e nela vi tudo quanto tinha para me dizer, o trabalho aqui não tem faltado, só paramos quando chove tanto que até os patos diriam basta, ou quando se atrasou a pedra no caminho, ou quando os tijolos saíram de má qualidade e ficamos à espera que venham outros, agora anda tudo aqui em grande confusão com a tal ideia de alargar o convento, é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer …”
No capítulo XXIII, que começa com a descrição do cortejo de estátuas de santos em Fanhões, na descrição das características dos santos está presente a palavra “somadas”( pág.442*
) com o significado de “juntas”/”reunidas. (“Mas, nisto de santidades, há-as para todos os gostos. Quer-se um santo dedicado ao trabalho da horta e ao cultivo da letra, temos S. Bento. Quer-se outro de vida austera, sábia e mortificada, avance S. Bruno. Quer-se ainda outro para pregar cruzadas velhas e reunir cruzados novos, não há melhor que S. Bernardo. Vêm os três juntos, talvez por parecenças de rosto, talvez porque as virtudes de todos, somadas, fariam um homem honesto …”).
*José Saramago. Memorial do Convento. 52.ª ed. [S.l.]: Caminho. ISBN 978-972-21-0026-7
- No Memorial de convento, a palavra soma aparece duas vezes, uma delas está na página 254 no capítulo XIX “… nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está naquele convento.”, Ou seja ainda havia muito trabalho para fazer no convento neste capítulo é consagrada a saga heroica do transporte da pedra de Pêro pinheiro para mafra.
- A outra vez é na página 297, no capítulo XXII, “…é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram que largar a obra…”, ou seja, a palavra soma remete-nos para a quantidade de homens que existia no local da obra, neste capítulo está presente a viagem de D. João V acompanhado da Rainha D. Maria Ana e os seus filhos Infanta Maria Barbara e D. José .
Editorial caminho , 41ºedição
Paula Silva nº17 12ºC
A palavra "soma” faz referência ao trabalho árduo dos homens (o povo) que estiveram envolvidos na construção do convento. Está presente no capítulo 19 (página 254) e no capítulo 21 ( página 297):
“(…) os homens que as erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está neste convento. “.
“(…) só paramos quando chove tanto que até os patos diriam basta, ou quando se atrasou a pedra no caminho, ou quando os tijolos saíram de má qualidade e ficamos à espera que venham outros, agora anda tudo aqui em grande confusão com a tal ideia de alargar o convento, é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio,(…)”
Catarina Quintas 12ºC Nº6
Na obra Memorial do Convento, de José Saramago, a palavra “soma” aparece apenas duas vezes:
Sendo a primeira:
“A noite estava quente. Se algumas fogueiras ardiam, era apenas para companhia dos homens. Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está neste convento.”
Capítulo 19, página 246, linha 16
Sendo a segunda:
“… Meu querido rei, cá recebi a sua carta e nela vi tudo quanto tinha para me dizer, o trabalho aqui não tem faltado, só paramos quando chove tanto que até os patos diriam basta, ou quando se atrasou a pedra no caminho, ou quando os tijolos saíram de má qualidade e ficamos à espera que venham outros, agora anda tudo aqui em grande confusão com a tal ideia de alargar o convento, é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio …”
Capítulo 21, página 287, linha 9
José Saramago, Memorial do Convento, 17.ª edição, Editorial Caminho
Hugo Lopes nº10 12ºC
No livro ''Memorial do Convento'', a palavra soma aparece na página 254, capítulo XIX “(...)nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está naquele convento.'' A palavra ''soma'' aqui realça a quantidade de trabalho que a construção do convento proporciona ao povo, assim como a longevidade da sua construção. Também aparece na página 297, capítulo XXI: “(…) o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram que largar a obra(…)’’. A palavra ‘’soma’’ remete-nos para a quantidade de homens na construção do Convento.
A palavra soma no livro “Memorial do Convento” aparece duas vezes:
- " (...) Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da
terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as
erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores
imaginam a soma de trabalho que está neste convento. (...)"
- “(…) é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai ser um atraso, até canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra (…)”
A palavra soma no livro “Memorial do Convento” aparece duas vezes:
- " (...) Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da
terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as
erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores
imaginam a soma de trabalho que está neste convento. (...)"
- “(…) é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai ser um atraso, até canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra (…)”
A palavra soma no livro “Memorial do Convento” aparece duas vezes:
- " (...) Os bois ruminavam, deixando coar o fio de baba que devolvia à terra os sucos da
terra, aquela aonde tudo volta, até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as
erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores
imaginam a soma de trabalho que está neste convento. (...)"
- “(…) é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai ser um atraso, até canteiros e carpinteiros andam a acarretar pedra (…)”
T
Na obra de José Saramago, Memorial do convento, a palavra «soma» aparece apenas duas vezes em toda a obra. Considerando a 43º edição desta obra da editorial Caminho, a primeira aparição da palavra soma encontra-se em :
“Os bois ruminavam, (…) até as pedras com tanto trabalho alçadas, os homens que as erguem, as alavancas que as suportam, os calços que as amparam, nem os senhores imaginam a soma de trabalho que está neste convento.”
Saramago, José. Memorial do Convento.43ºedição. Lisboa: editorial Caminho. Capítulo 19, na página 254.
A segunda vez que esta palavra surge é em:
"(...) é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele
monte e a soma de homens que requer, tiveram de largar a obra da igreja e do palácio, vai
ser um atraso …”
Saramago, José. Memorial do Convento.41ºedição. Lisboa: editorial Caminho. Capitulo 21 Página 297.
Ambas as referências á palavra soma são relativas á quantidade de algo, no caso da primeira á referência da quantidade de trabalho que exigia a construção do convento bem como no caso da segunda aparição, referente á quantidade de homens necessários para o construír. Contudo estas referências, tal como toda grande parte da obra, estão no contexto de critica social devido á quantidade de pessoas e dinheiro gastos na construção de um convento, fruto de um capricho de um rei, D.João vi .
Susana Oliveira 12ºC Nº22
Na obra Memorial do Convento a palavra soma aparece duas vezes com o objetivo de enaltecer os inúmeros homens que trabalharam e, por isso, contribuíram para a construção do convento de Mafra. -"nem os senhores imagimam a soma do trabalho que esta naquele convento...". -"é que o meu querido rei nem imagina o tamanho daquele monte e a soma dos homens que requer..". Sofia Silva n°21. Manuel Azevedo n°15. 12°C
Cátia Azevedo, nº7 12ºC
Na obra "Memorial do Convento", de José Saramago, aparece a palavra soma apenas duas vezes.
A primeira no capitulo XIX, página 254: "(...) a soma de trabalho que está neste convento."
A segunda no capitulo XXI, página 297: "(...) a soma de homens que requer (...)"
Em ambas as situações a palavra "soma" é usada com sentido de quantidade.
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