a estante da professora isabel abreu



Alguns dos livros a que volto muitas vezes:
 Compêndio para Uso dos Pássaros, de Manuel de Barros
Um dos meus poetas preferidos, pela forma de usar as palavras, iluminando-as pelo avesso e conferindo-lhes significados novos. Também por tudo o que considera matéria de poesia, o que é natural e rente ao chão, o que não vemos por ser tão presente que se torna invisível.

O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago
O meu livro preferido de um autor de que gosto muito, cuja leitura me deu um prazer enorme. Volto a ele em muitas alturas, e sinto a mesma alegria com a pura beleza do texto.

A Mancha Humana, de Philip Roth
Refiro este, como podia referir vários outros do mesmo autor. Gosto da clareza e da lucidez da escrita, da recusa de simplificação e da pungência dos temas. E, como creio que acontece com todos os livros que nos marcam, sinto que quando acabo de ler um deles já não sou exactamente a mesma pessoa que era antes de começar.

Walden ou A Vida nos Bosques, de H.D.Thoreau
Acho que Thoreau foi um ecologista antes de haver movimento ecologista, e olhando hoje para as novas formas de viver e de nos relacionarmos com o planeta que surgem, como por exemplo a “simplicidade voluntária”e o anti-consumismo, lembramo-nos que já era tudo o que Thoreau não só defendeu como viveu. Para mim, Thoreau é um modelo.

Antigas e Novas Andanças do Demónio, de Jorge de Sena
Li estes contos tantas vezes, ao longo de tantos anos, que sei alguns quase de cor…

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