Foi uma oportunidade para vestir a pele de detective e descobrir, no meio da barafunda, conceitos matemáticos. Foi um óptimo momento para perguntar se fará sentido exigir que tudo faça sentido. Foi o ensejo excelente para sonhar acordado, entrar num mundo louco, e mandar às urtigas a lógica impositiva que governa o nosso quotidiano.
É uma oportunidade, diria quase única, para: ouvir falar o silêncio, experienciar a paz, a distância, a saudade, a vertigem, a vida, que lhe (e nos) desenha a individualidade da existência. Para nos aproximar do seu imperativo desejo que a levou a escrever “Quando eu morrer voltarei para buscar os instantes que não vivi junto ao mar”.
A clarividência é a essência da boa metáfora e Orwell colocou-a ao serviço da denúncia do logro de um sonho. Viva a Revolução: Liberdade, Igualdade, Fraternidade? … e a revolução não nos libertou!!! Porque afinal somos todos iguais, mas… alguns são mais iguais do que os outros.
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