II Sessão "Nem Todos os Namoros São Flores"
E foi assim que aconteceu....
MUITO, MUITO BOM, momento que durou quase DUAS HORAS em que
64 jovens do 11º ano, ouviram ATENTAMENTE testemunhos sobre o flagelo que é a Violência no Namoro.
Bem hajam, Agentes Paulo Marta e Paulo Araújo, parceiros de tantas outras atividades ligadas às nossas bibliotecas escolares.
Dia dos Namorados, uma lenda com tradição
A Igreja
Católica reconhece pelo menos três santos com o nome de Valentim, todos eles
martirizados pela Roma Antiga, e não é certo qual desses três será o
"responsável" pela história que deu origem à lenda que fez nascer o
dia dos Namorados.
A versão mais disseminada conta que, por alturas do séc. III, o
Imperador Cláudio II, querendo formar um poderoso exército romano, decidiu
proibir temporariamente a celebração de casamentos para garantir que os jovens
se concentrassem mais facilmente na guerra e na vida militar.
Contudo,
o bispo Valentim contrariou as ordens e continuou a celebrar casamentos, agora
na clandestinidade. A afronta à vontade do Imperador levou a que Valentim
acabasse preso e condenado à morte.
Até
à sua execução, foi recebendo flores e bilhetes (o que explica a troca de
postais, cartas e presentes, hoje em dia) enviados por anónimos como
demonstração de apoio e consideração pela sua conduta.
A milagrosa história de amor
A
filha do carcereiro de Valentim, que era cega, movida pela curiosidade, terá
pedido para o visitar no cárcere e, mal se aproximou dele, recuperou a visão.
Ambos se apaixonaram um pelo outro. Numa carta escrita à sua amada, o bispo
ter-se-à despedido com a expressão “do seu Valentim”, que ainda é usada na
língua inglesa (“valentine“)
para designar namorado.
Mas
esta história não tem final feliz: ainda segundo a lenda, a ordem de execução
dada por Cláudio foi cumprida e Valentim acabaria por ser decapitado num 14 de
fevereiro de finais dos anos 200 (séc. III).
Devido
à indefinição e à falta de factos históricos comprovados para além de qualquer
dúvida, a Igreja Católica não celebra oficialmente esta data. Não é por isso,
no entanto, que o Dia de São Valentim, dia dos namorados, 14 de fevereiro,
deixa de ser festejado em todo o mundo, tendo passado a fazer parte das
tradições nacionais. Assim sucede há séculos – em Portugal, por exemplo.
Oleira de Guimarães mantém viva tradição da
‘cantarinha dos namorados’
A
‘cantarinha dos namorados’ de Guimarães continua a ser uma prenda muito
oferecida por alturas de São Valentim, mantendo-se assim viva uma tradição
antiga que atualmente é alimentada pelas mãos da mestre oleira Bela Alves.
Segundo
a tradição, quando um rapaz se dispunha a fazer o pedido oficial de casamento
oferecia primeiro à namorada uma cantarinha, moldada em barro. Se a prenda
fosse aceite, estava formalizado o pedido particular, passando a depender
apenas da vontade dos pais o anúncio do noivado. Uma vez dado o consentimento,
a cantarinha servia então para guardar as prendas que o noivo e os pais da
noiva ofereciam, designadamente peças em ouro.
Bela
Alves, 39 anos de idade e oleira há 14, aprendeu o ofício com o mestre Joaquim
Oliveira, entretanto falecido, e hoje continua a “dar à luz” ‘cantarinhas de
namorados’, na sua oficina instalada na Plataforma das Artes, em Guimarães.
“Na
altura de São Valentim, é quando se vende em maior quantidade”, refere,
enquanto molda a argila e, com o pé, vai girando a típica roda de oleiro.
Se
a tradição mandava que fossem eles a oferecer a cantarinha, hoje, revela Bela
Alves, a iniciativa deve “andar ela por ela”, ou seja, os compradores são tanto
homens como mulheres.
Atualmente, as cantarinhas já não
são propriamente usadas para pedir a mão a alguém nem para guardar jóias, mas
assumem-se como “guardiãs” de segredos e de histórias de amor. “Quem as
oferece, fá-lo pelo simbolismo que elas encerram”, sublinha Bela Alves.
(com
Agência Lusa)
(Inf. via RTP ENSINA -
http://ensina.rtp.pt/atualidade/dia-dos-namorados-uma-lenda-com-tradicao/
Um dos nossos cartazes, para mais uma Semana da Leitura!
12ª Edição de 5 a 9 de março
Em TODAS as nossas bibliotecas muita coisa vai acontecer à volta da leitura...
"Ler! A qualquer hora, em qualquer lugar!"
Em TODAS as nossas bibliotecas muita coisa vai acontecer à volta da leitura...
"Ler! A qualquer hora, em qualquer lugar!"
Mais um concurso...
O Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e a Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), com intenção de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, convidam os alunos do 3º Ciclo do ensino básico e do ensino secundário, das escolas públicas e privadas do continente e ilhas, a participar no Concurso FAÇA LÁ UM POEMA, que decorrerá entre fevereiro e março de 2018.
Os poemas a concurso devem ser enviados para o PNL2027, em formulário próprio do Sistema de Informação do PNL2027 (SIPNL) onde constam os elementos de identificação dos concorrentes, até ao dia 26 de fevereiro de 2018.
A apresentação pública dos poemas selecionados terá lugar no Centro Cultural de Belém, no âmbito das comemorações do DIA MUNDIAL DA POESIA, que se celebra a 21 de março de 2018.
Os autores dos textos premiados podem ler os seus poemas na Maratona de Leitura do CCB, indicar alguém que os leia por si ou permitir a um declamador que o faça.
MAIS UMA NOVIDADE DE 2018
TÍTULO: Dei o Teu Nome Às Estrelas
AUTOR: Rui Conceição Silva
EDITORA: Marcador
SINOPSE:
Em 1883, numa terra como tantas outras, perdida na imensidão das serras e longe dos olhares do mundo, vivia Joaquim, professor e narrador desta história, um homem sem alento, esperando por tempos que não vinham.
Contudo, nesse ano, chegam à terra duas pessoas que irão mudar a sua vida para sempre: José Malhoa e Manuel Henrique Pinto, semeadores de maravilhas. É com eles, e com outros caminhantes, que Joaquim encontrará o lado bonito da sua terra, qual paraíso escondido entre montanhas.
Um dia, ele escuta a voz de Olinda, a mulher que lhe seduz os silêncios e os sonhos, e fica preso a esse amor, o único que guardará eternamente.
Já leu este? Aconselho
TÍTULO: O Homem Que Escrevia Azulejos
AUTOR: Álvaro Laborinho Lúcio
EDITORA: Quetzal Editores
SINOPSE
A Cidade e a Montanha vigiam-se mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas, distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos. Dois homens, Marcel e Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela realidade. Um homem que escrevia azulejos - que reencontrou a utopia e gostava da sátira - reparou neles e pintou-os com palavras.
O Homem Que Escrevia Azulejos, de Álvaro Laborinho Lúcio, debate e ilumina-se das grandes ideias da modernidade, enquanto observa, não sem algum detalhe pícaro, a falência das sociedades em que vivemos. Um romance culto e empenhado sobre o poder, e o poder redentor da arte e do amor.
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