1 de dezembro de 1640

Esta data relembra a ação de nobres portugueses, que a 1 de dezembro de 1640, invadiram o Paço Real e aclamaram D. João, duque de Bragança, como rei de Portugal. A Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande descontentamento por parte da população portuguesa que não estava satisfeita com a união ibérica, entre Portugal e Espanha. A união ibérica originou problemas à população portuguesa, com sobrecarga de impostos e envolvimento de Portugal nos conflitos de Espanha. Com a morte do jovem D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir, Portugal enfrentou um problema de sucessão. Após o insucesso do Cardeal D. Henrique no comando da monarquia, Portugal foi regido por três reis D. Filipes de Espanha, durante 60 anos, período que ficou conhecido por Domínio Filipino.

SUGESTÃO
TÍTULO:Os Conjurados de 1640
Uma história de paixão, intriga e coragem na luta pela restauração da independência de Portugal
AUTOR: Charles-Philippe D' Orleans
EDITORA: A Esfera dos Livros
SINOPSE: 
Durante a última década do poder filipino em Portugal, Manuel Bocarro, um médico cristão-novo, é chamado à corte de Madrid para tentar salvar a vida de D. Baltasar de Zuñiga, conselheiro de Filipe IV e figura grada da nobreza de Castela. Segue consigo o neto que ele muito ama, o jovem João, a quem o avô pretende assim oferecer alguma experiência do mundo. Em Madrid, porém, João não só encontra Miguel de Vasconcelos, que em rapaz retirara das águas do Tejo, como também trava conhecimento com D. Antão Vaz de Almada, que o alicia para a conjura da Restauração portuguesa. João regressa, pois, a Portugal e envolve-se numa série de intrigas que farão dele um dos heróis desconhecidos da revolução de 1 de Dezembro de 1640. A morte da mulher que sempre amara com uma paixão absoluta, a compreensão do papel desempenhado nessa morte pelo rival Miguel de Vasconcelos, o encontro com o misteriosíssimo D. Miguel de Ratisbona, um aventureiro que percorre toda a Europa em defesa de objetivos nem sempre muito claros, farão com que João Bocarro se dedique a uma vingança que acabará por transformá-lo num instrumento sem piedade da Providência e da História.

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